sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Morte

Correndo pela floresta sinto os ventos no meu cabelo e só penso em uma saída para fugir de você. Minutos antes da morte você não consegue pensar em nada, porém eu teria que tentar escapar dessa terrível tragédia. Corro ainda mais até chegar a uma casa abandonada. Ando hesitante pelo escuro em busca de algum lugar para me esconder e descansar. Tentando não deixar rastros pelo chão tirei os sapatos e os taquei para outro lado do cômodo. Ouço um barulho e apavorada paro de respirar. Sinto uma mão no meu ombro e sei que há alguém atrás de mim. Penso em gritar, mas não iria adiantar. Corro para tentar chegar à janela e pular, fracassei. O sujeito que estava com uma faca, agarrou meu braço e me cortou. Sangue escorreu pelo meu braço e eu estremeci. Sentia as lágrimas descendo e se misturando com o sangue, o meu sangue. Morte lenta e infeliz seria a minha. Não saberia nem o nome do meu próprio assassino.

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